- por Ma Nagamini
Viajei para a França pela primeira vez sem saber falar o idioma, e vim te contar como me virei e as minhas impressões em relação a como me comuniquei no país.
Você também vai fazer uma viagem para a França e está com receio porque não fala francês? Não se preocupe, talvez não seja da forma que te contaram que é. Para te contextualizar eu estive em Paris, Villard-deLans e em Nimes, no Sul da França, e vou te contar sobre como me comuniquei no país.
Antes de eu viajar para a França, li em alguns lugares que poderia ser desafiador pelos seguintes motivos: franceses que não gostam de falar inglês, pessoas que não são solícitas com turistas, entre outras coisas. Isso me causou um receio em relação ao idioma. Porém, não me conformei que seria assim, afinal, eu também passaria por vários lugares turísticos na França.
Como me preparei para viajar para a França em relação ao idioma
É claro que ao viajar para um país diferente, eu gosto de estudar um pouco do idioma, independentemente de qual seja. Então, eu usei um guia de frases básicas para me direcionar, e deixei as principais frases com um post-it. Outra coisa que eu fiz, foi procurar muito conteúdo na internet – em blogs, em sites, em canais do YouTube, entre outras coisas, para saber como foi a experiência das outras pessoas e dicas para se virar na França sem falar francês.
Também pedi ajuda para quem fala francês, no caso a minha cunhada e a minha sogra. Como elas moram há muitos anos no país, eu fui tirando dúvidas e elas foram me ensinando algumas palavras e frases.
Como me comuniquei na França sem falar francês
Entendi que os frances, talvez por serem muito patriotas (ou por qualquer outro motivo), num geral gostam que os turistas tentem falar o idioma. Então eu aprendi que “bonjour” antes de mais nada, é algo muito educado de se falar. Inclusive eu vi pessoas falando bonjour mesmo de noite quando eu estava lá, e foi o que eu fiz também!
- Frases que usei na entrada:
“Bonjour, je ne parle pas français”: Bom dia/Olá, eu não falo francês.
“Vous parlez Anglais?”: Você fala inglês?
- E na hora de sair:
“Merci, bonne journée / merci, au revoir!” – Obrigada, tenho um ótimo dia / Obrigada, tchau.
O que aconteceu na prática é que em muitos lugares – principalmente em Paris – quando eu dizia “bonjour”, as pessoas já falavam em inglês (atendentes de mercados, restaurantes, e etc). Acredito que por conta do sotaque já deduziram que somos estrangeiros.
O que achei da experiência
Depois de voltar da França eu posso dizer que em momento algum alguém se recusou a me ajudar ou foi grosseiro comigo. Pelo contrário, me deparei com pessoas que não falavam muito o inglês e mesmo assim tentaram se comunicar.
É claro que em todos os momentos nós usamos saudações em francês, então não testei entrar em algum lugar falando direto inglês. Lembrando que este é um relato da minha experiência pessoal da minha viagem com meu marido, tá bom?
Se você tem uma viagem para a França e está com receio por conta do idioma, já tem aqui um bom exemplo de que deu tudo certo. Me comuniquei tranquilamente no país com as saudações em francês, e aqui aproveito para reforçar a importância de saber falar inglês. Meu inglês não é perfeito, mas consegui me virar muito melhor. Daria para se virar sem inglês? Sim. Mas claro, quanto mais você sabe, menos perrengue pode passar, né! Por isso considero uma ótima experiência.
Quer acompanhar todos os vídeos da viagem para a França? Vou deixar o link da playlist completa aqui:
Bacana, sempre há esteriótipos sobre cada cultura e a do francês é essa mesma, de não serem hospitaleiros e torcerem o nariz para quem não fala o idioma deles. Claro que cada experiência é única, eu estive em Paris em 2 oportunidades e afirmo: os boatos são reais kkkkkk
Não estou afirmando que todos os parisienses são carrancudos assim, mas eu até meio que entendo. Imagina morar numa das cidades mais visitadas do mundo, com milhares de turistas perdidos pelas calçadas enquanto a vida real dos locais segue a dura rotina de uma megalópole e nesse sentido NY ou Londres não são muito diferentes. Eu moro em SP e já experimento, de certa medida, esse estresse.
Enfim, voltando ao tópico, a barreira do idioma na Cidade Luz é sim um fator ponderante na experiência, na minha primeira vez eu estava sozinho e eu literalmente me perdi, não sabia mais o caminho de volta ao hotel, pedia ajuda em inglês e nada, foi um sufoco, na época era celular sem GPS, então Google Maps não era opção, a sorte que consegui usar um orelhão, ligação caríssima através de telefonista e liguei para o hotel para me ajudarem hahaha. Na segunda vez eu estava mais esperto e fazia pelo menos a introdução em francês, como no texto, e a receptividade foi um pouco melhor.
A dica da Ma é super válida e vale para qualquer destino, entenda pelo menos o mínimo da cultura local, mostre que você não apenas caiu de paraquedas e não pense que todo mundo ama turistas, o resto do mundo não é o Brasil.
Oii Odilei! Sem Google Maps e internet é realmente bem mais difícil se achar, né? Que bom que deu certo da segunda vez kkkk eu amo estudar a cultura do lugar pra onde vou. Acaba sendo bom pra nós – turistas – e para se comunicar, né? Obrigada pelo seu comentário!