Desculpe, precisamos falar sobre o transtorno.
Todos nós já conhecemos alguém que sofria ou sofre de depressão. Talvez tenhamos falado delas de forma pejorativa colocando nomes como “preguiçoso”, “chato”, “exibido”, “desleixada”, “distraída”, “desanimada” e outros adjetivos que são empregados para demonstrar a inadequação social daquela pessoa sem necessariamente levar em conta o que está sentindo.
Um grande equívoco sobre a depressão é o pensamento comum de que somente está realmente sofrendo aquele que está deitado no escuro, sem comer e chorando com frequência. É uma forma de apresentação do transtorno depressivo? Sim. É o único? Não.
A depressão pode se apresentar das mais diversas formas em muitos níveis e geralmente o transtorno ocasiona um prejuízo na vida do individuo que deixa de ter interesse em atividades que anteriormente apreciava.
Por muitas vezes o transtorno é tido como “frescura” e deixa de ser tratado, levando a consequências graves, como perda significativa da saúde, aparecimento de doenças crônicas (como diabetes – nos casos de quem passa a comer muito) e até mesmo ao suicídio.
É importante pararmos para pensar quando observarmos que o nosso amigo está muito preguiçoso, já não quer mais sair conosco e prefere ficar dormindo. Antes de intima-lo que tal perguntar como ele está se sentindo? Às vezes apenas precisamos de um apoio para procurar ajuda.
Todos temos um potencial sem fim para ajudar! Oriente essas pessoas, as acolha e escute. Pedir para terem ânimo ou superarem não as ajudará e acabará causando mais culpa.
Fique atento em casos como:
- Amigos que passam a faltar nas aulas, diminuir as notas e demonstrar pouca importância para temas que antes o interessava;
- Pessoas que sempre se culpam e tem a autoestima muito baixa;
- Perdas ou ganhos de peso muito rápidos (em uma mudança de 5% do peso em um mês ou menos, sem a intenção de emagrecer ou engordar);
- Autoestima muito elevada;
- Pessoas que estão cometendo atos que são prejudiciais para si ou para outros (excesso de bebidas, compras exageradas, abuso de drogas, etc);
- Dormir demais ou de menos;
- Estar agitado ou demonstrar uma lentidão fora do comum;
- Reclamações de estar cansado ou exausto todos os dias;
- Frases como “Eu queria deixar de existir”, “Preferia estar morta”, “Não gosto de viver”, “Queria dormir e não acordar”.
Se você ou alguém da sua convivência acredita que está sofrendo de depressão, tem pensado em se matar ou somente acha que tem algo errado por esses dias, ficarei feliz em ajudar a encontrar ajuda especializada e te escutar de forma totalmente confidencial.
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